1º Congresso Condominial de Goiás ocorreu no último final de semana
A Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico e Escola Superior do Advogado da OAB Goiás realizaram mais um grande evento no Estado neste mês de novembro (5/11).
Desta vez foi a vez de uma oportunidade valiosa de exposições sobre condomínios edilícios concedida a profissionais da área.
O evento contou com, entre outros palestrantes, o desembargador aposentado Sylvio Capanema, o oficial registrador presidente da ATC/GO Rodrigo Esperança Borba, e o jornalista da Globo Heraldo Pereira.
A plateia composta por advogados, síndicos, contadores e profissionais dedicados ao setor dos condomínios saiu satisfeita com a apresentação de 7 palestrantes dentro da programação do 1º Congresso Condominial de Goiás.
Coragem e esperança
Foram contabilizados 390 inscritos para ouvir sobre as atualidades jurídicas e administrativas aos condomínios horizontais e verticais, comerciais ou não, de Goiânia e do interior goiano. Temas como a ata notarial e animais domésticos, corriqueiros no dia a dia dos síndicos, foram discorridos no congresso. O ex-desembargador Sylvio Capanema enalteceu a “coragem” e dedicação de moradores que assumem a responsabilidade de administrar seus condomínios, os síndicos, haja vista as frequentes contingências e dificuldades de convivência entre moradores. Com profundo conhecimento da matéria, Capanema disse que nunca aceitou e nem aceitaria convite para exercer a atividade de síndico, por vezes feito por moradores onde vive e arremata ser um ato de coragem.
O oficial do 4º Registro de Imóveis de Goiânia, e presidente da ATC/GO, Rodrigo Esperança Borba, discorreu sobre o procedimento de uma incorporação e sobre condomínios, trazendo uma visão prática para os participantes.
Já Heraldo Pereira falou sobre os bastidores de Brasília e da atual conjuntura política econômica do País. Apesar da gravidade, a simpatia contumaz amenizou o discurso e despertou a esperança quando disse que o Brasil não acabou e está se recuperando, a mudança não depende somente do governo, mas também de cada brasileiro na fiscalização das decisões tomadas pela classe política.